terça-feira, 16 de outubro de 2012

O Editor de Vidas.


"Penso, logo existo!"

Na falta de Romantismo René Descartes fala uma verdade.
Vivemos acumulando fatos sem nem ao menos seleciona-los,
e só por um lado, visto por apenas uma câmera e sem cortes.
Sem retroceder, sem tomada 2, sem edições.
O erro faz parte do que agora vira história.
Que em momentos juntos, podem ser aterrorizantes, aventureiras e romantizadas.
Vida ingrata e perfeita que não nos deixa roubar e viver como queremos.
Nem sempre o que achamos ser certo é para ser vivido.
Se em minhas mãos eu tivesse o poder de editar a minha vida,
o que eu editaria?

Amores que me machucaram?

Lutas que perdi?
Palavras que lancei?
Corações que parti?
Arrependimentos de "Nãos" que indaguei?

Erros. Arrependimentos.


"Melhor se arrepender do que fez, ou ficar imaginando como teria sido se tivesse feito?"


Um editor de vidas não é necessário.

O mal "vivedor" é aquele que sonha em editar o que foi vivido.
A edição não é nada mais que o corte dos erros.
E a vida perfeita é uma vida com erros, pois é no acumulo dos erros onde aprendemos a não errar mais.
E é assim que editamos a vida.



By  Andrew Milk

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A Semete do Amor

Como podemos ter a audácia de pensar que algo é verdadeiramente nosso?
Só porque achamos que conquistamos, temos direito de dizer: É meu ?
Se nem ao menos vestidos chegamos a esse mundo.
Tudo o que é me dado não é conquistado, é ganho.
Amor não se conquista, amor se ganha.
Se tal amor ganhei em graça, porque querer fazer você sentir esforço?
Amor é presente, é ganho em cultivo e cultivado em ganhos.
É semente plantada para em futuro fruto ser consumido.
Então, para que a pressa?
Um amor bem plantado, árvore forte se torna
E em meio a tempestades não se corrompe nem se rompe
Amor é I Co 13
E não é cliché dizer isso
Cliché seria se todos realmente amasse como I Co 13 declara.

By Andrew Milk

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A Face da Amizade

Em verdadeira face
Em princípios ainda não descobertos
Em pureza e inocência
De mera tamanha doçura
Surgindo do que ainda não existe
Nasce a mais bela obra criada e elaborada
Que por tempos fora abandonada
E porque não banalizada?
Pois para ter e criar basta ser e não ser
Se esquecer se si, mas se esquece do: Nunca
Em meio a tropeços e virtudes
Perpetuando e não emaculando
Pode-se chamar de tão nobre sentimento
E dom, Tudo isso de AMIZADE.

By Andrew Milk

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Inicio, Meio e Inicio em Entrelinhas

Hoje eu estou, muito filosófico hoje
Queria só alguém que me amasse, queria
Viver, é tão difícil viver
Não penso em desistir não
Morrer, é tão fácil morrer
Escrevendo besteira acabo fazendo poesia escrevendo
Por que tudo o que começamos queremos acabar como começamos, por que?
Mal começamos, terminamos mal
Conheço muito bem meus caprichos, conheço
Meu eu, sempre o eu meu
Eu, sempre o meu eu
Errado começamos, terminamos errado
Enganado sem respostas? Como assim enganado?
Pelo que eu to lutando? Faço um apelo
Meu coração não aguenta mais teus enganos, coração meu
Próprio? Nunca foi próprio
Eu só não vou deixar terminar como começou, com esse pensamento
Certo que encero como nunca quis ter começado.

By Andrew Milk

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Não precisa...

Não precisa dizer nada
Não precisa tocar violão
Não precisar declarar poemas
Não precisa chamar minha atenção

Não precisa escrever carta
Nem ao menos comprar flores
Não precisa dizer que está cansada
Ou morrer de amores

Não precisa dizer que se importa
Não precisa em árvore desenhar coração
Não precisa abrir a porta
Não precisa pedir perdão

Não precisa me consolar
Nem ao menos um apelido no diminutivo
Não precisa telefonar
Ou me tratar como amigo

So precisa ficar perto
Eu te digo
E saber que TE AMO
E me importo contigo

By Andrew Milk

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Mais uma do Quintana



"Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa,
o risco de se decepcionar é grande.
As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas,
assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.
Temos que nos bastar...
nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém,
temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos,
porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.
As pessoas não se precisam,
elas se completam...
não por serem metades, mas por serem inteiras,
dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa,
você precisa em primeiro lugar,
não precisar dela.
Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você,
definitivamente,
não é o homem ou a mulher de sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você,
e principalmente a gostar de quem gosta de você.
O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar
não quem você estava procurando,
mas quem estava procurando por você!
(Mario Quintana)

domingo, 24 de julho de 2011

Poesia Que Não Sei Escrever No Plural Sem Sentido

Não Sou mais um inteiro mas
Fracionado precisando juntar todo resto do
Meu plural que foi embora levando metade
De um sentido de ser sentido
Sem não ter plural pra ser inteiro
Enquanto vida em porções me
Viro e tento em dois me multiplicar afim
De inteiro voltar a ser sentido um
Que foi embora levando metade
Das saudades não lembrou e deixou
Essa inteira e em plural pois
tem S no final

By Andrew Milk