sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Amar

"Fechei os olhos para não te ver
e a minha boca para não dizer...
E dos meus olhos fechados desceram lágrimas que não enxuguei,
e da minha boca fechada nasceram sussurros
e palavras mudas que te dediquei...

O amor é quando a gente mora um no outro."

By Mário Quintana

domingo, 19 de dezembro de 2010

Só um lembrete do Quintana ...

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.
Desta forma, eu digo:

Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo, pois a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais.

By Mário Quintana

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Poesia Tocada



Galldino - Atemporânea - Walt Disney - Salvador Dali

A música é simplesmente perfeita. Fecha o olho e aprecia.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Quem Sabe um Dia

Quem Sabe um Dia
Quem sabe um dia
Quem sabe um seremos
Quem sabe um viveremos
Quem sabe um morreremos!

Quem é que
Quem é macho
Quem é fêmea
Quem é humano, apenas!

Sabe amar
Sabe de mim e de si
Sabe de nós
Sabe ser um!

Um dia
Um mês
Um ano
Um(a) vida!

Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois

Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois

Possuir primeiro, contemplar depois
Agir primeiro, julgar depois

Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois

Mário Quintana

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Flor Morgana

Ao inverno
Pequena semente se esconde em meio ao branco
Pois no outono se viu só
O que cobria quem estava ao lado viu cair no chão e lhe esconder
Como preguiça que lhe cobre e não deixa brotar
Pois hora não é chegada
Hora fria ainda é

Semente pequena quase que insignificante
Que por dentro se contrai
Olhado para si mesma
Medo só seu em sair para um mundo tão Mundo

De maneira tão perfeitamente natural
Cresce de dentro um tamanho
Que aos poucos faz brotar beleza
Pequena semente não mais é
Azul radiante mostra quem eis

Tão bela beleza
Que ao seu redor faz crescer espinhos
Protegendo beleza tal
Hora Fria não mais é
E em uma primavera que chama a existência
Faz ela mesma se apresentar
Sendo chamada tão docemente de FLOR MORGANA.


By Andrew Milk

Borboletas

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa,
o risco de se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas,
assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar...
nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém,
temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos,
porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam,
elas se completam...
não por serem metades, mas por serem inteiras,
dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa,
você precisa em primeiro lugar,
não precisar dela.
Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você,
definitivamente,
não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você,
e principalmente a gostar de quem gosta de você.

O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar
não quem você estava procurando,
mas quem estava procurando por você!


By Mário Quintana

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Incógnita

Atravessada não, espontânea!
Faladeira não, arremessadora de ideias!
Tal felicidade e alegria me espantam
Defeitos homogênizados em qualidades
E qualidades em defeitos
Como classifica-la?
E para quê classifica-la?
E por que não adimira-la em sua não classificação?
Em meros instantes com pequenos "com licença"
Em grandes momentos de carinhos gritantes
Mostra como é simples ser uma incógnita
aMO E MAravilhado fico em saber que
O "x" da questão tende pela direita forma e perfeita
Em não ser um número concreto
Mas em tender para o infinito fato de ser MOEMA.

(for Moema amiga)

By Andrew Milk

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Transformadora de Borboletas



A Alegria em sabedoria extrema

Leriando com Gentileza e o Carisma

Idéia máxima tiveram

Ao quererem tomar conta do teu ser

Pessoa que faz o especial ter sinônimo

Por um momento

Um pensamento é transformado

Derretendo de, idéias a sentimentos

Que passeiam pelo corpo

Nos tornando a admira-la

Tamanho dom é quase como imperceptível

Mas visível ao sentir que

Não os mesmos somos mais ao conhecê-la

E saber que ela nos transforma sem nem ao menos perceber


By Andrew Milk

segunda-feira, 26 de julho de 2010

sábado, 17 de julho de 2010

Poeta

Viver do imaginário
do real
ou do inexistente
querer ser um momento
um sentimento
um presente
passado, futuro
que nele se estende.

Lembranças, sonhos e saudades
algo vivido
visto
ouvido
que sem meras vaidades
transparecem num pedaço de papel,
memórias, momentos ocorridos
e por que não...
omitidos.

Vividos? não muito,
quase nada.

Vistos? relances,
por um instante,
apagadas.

Ouvidos? ao longe
como um sussurro,
ou um chamar de quem não responde.

Mas, sonhados, sentidos e imaginados
sendo ele o lugar, o sentimento e o sonho
para assim fazer
e transparecer
o que de fato não foi vivido, nem sentido
mas foi algo perfeitamente elaborado.

Poeta
nada mais que um mero,
pintor sincero,
das palavras,
que quero,
no mundo onde posso,
ser Poeta.


By Andrew Milk

Caminhos...

De passo em passo
Caminhando pra frente e não pra trás
As mãos passeando no orvalho
Um frio o vento me traz

Separando o agora, do que há de vir
E o que foi agora, já é passado
Ainda caminho de passo em passo
Ao encontro do que me faz sorrir

Bem-te-vi anuncia a minha chegada
Da copa das árvores água vem beijar o chão
E na multidão da alvorada
Te roubo um sorriso como um ladrão

Ao ver-te encostada à porta
Traços perfeitos como se feitos a mão
Nesse momento nada mais importa
E de braços abertos desfaço a ilusão

Quando vi não entendi o por que daquilo
Só observo e não comento
Se existe fada, tenho você comigo
O resto em meu peito é lamento

Vento ainda canta ao nosso redor
Fazendo-nos dançar em um Éden só nosso
Sem respingar uma só gota de suor
Corro contigo o máximo que posso

Para onde o chão acaba
Onde na ponta podemos pegar impulso
Vendo o céu virar madrugada
Em um voo imensurável e absoluto

By Andrew Milk

quarta-feira, 26 de maio de 2010

A Música

Música.
Algo pessoal-coletivo.
De olhos fechados ouço a música sair de fora pra dentro
um canto de um pássaro,
o buzinar de um carro,
a música das tampas nas panelas,
o respirar do meu lado, de dentro para fora agora.
A corda do violão ecoando só.

Acordes, letras, sons, melodias...
Mi maiores, Fás com nonas e Bemóis...
minutos, por minutos, com minutos.

Liberdade

A música não deve falar o que fazer
mas, fazer sentir o que deve dizer ..


By Andrew Milk

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Ver-go-nha !!!

A dor do erro faz a vergonha ter vez.
errar não é um bicho de sete cabeças...
mas quando o errar se torna plural?
O peso da culpa nas costas me faz cair.
Vergonha!
A melhor amiga da solidão.


(momento só)


Pois quando se está só de quem sentir vergonha?
Que tal de si mesmo?
Vergonha!
Fugir para onde?
Parece que soletra seu nome em meus ouvidos...
Ver-go-nha!!!
de joelhos no chão...
olhos fechados...
contrito...
Perdão!!!

Da culpa, o peso não carrego mais, assim me levanto.
A vergonha agora, é só uma desconhecida muda.


By Andrew Milk

terça-feira, 18 de maio de 2010

Aviso ... São João em Campina Grande

Os festejos juninos de 2010 em Campina Grande, terão início no próximo dia 04 e se estenderão até 04 de Julho. Nestas festividades, o Teatro MPC estará no Parque do Povo em apresentações, levando a palavra de Deus de forma bem diferente e por que não, poética e artística. Todos os finais de semana, começando na sexta-feira, estaremos trazendo a palavra de Deus através do teatro, da poesia e do entretenimento. Te vejo por lá !!!


Andrew Milk

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Revolucão

Socialismo
Revolução
Da Internet compro uma camisa do CHE
Deixo a barba crescer
e com uns amigos grito: "CHE VIVE"
lutando pela democracia no País...
direitos iguais pra todos?
maldita hipocrisia...
fingir ter crenças, virtudes, ideias que na verdade não tem?
Auto-Suicídio
( falei auto-suicídio pois uma pessoa pode se suicidar matando outra, por que não? )
Revolução...
Impactar o mundo
dividir a história ao meio
Ser motivo de discussões até mesmo depois de dois mil anos
fazer coisas que ninguém nunca fez
Isso é revolução.
Herói morto não vive
Herói ressuscita
Não sou evangélico, crente, católico, espírita, budista, corintiano ou ateu...
sou Cristão.
Da Internet compro uma camisa
Deixo a barba crescer
e com uns irmãos grito: "CRISTO VIVE"
Amém!

By Andrew Milk

domingo, 9 de maio de 2010

Antes de Dormir

Em sossego me deito
No descanso sossego
O sono, que prepara o descanso na cama se deita
em espera do meu fechar de olhos e dos sonhos que à ele entrego.
Orações faladas
mente trabalha
sossego se esvai.
Ainda antes de dormir penso no que houve.
Arrependimento do que não deveria ter dito...
Que roupa vou vestir amanhã?
Bem que amanhã poderia ser domingo.
Eu fechei a porta?
Estava linda hoje...
O resultado sai essa semana!
Pensamentos...
Rolo da um lado para o outro.
Sinto falta do sono que se levantou com insónia.
A cama parece desconfortável.
Travesseiro duro.
Já já tenho que me levantar, penso.
Olho para o relógio...
O ponteiro bate às 4.
Não ... sei .. mais .. no que .. p ensar
Tenho que a cor dar cedo amanh ....
ZzZzZZzzZzzzzZz ....


By Andrew Milk

sexta-feira, 7 de maio de 2010

O Tempo e as Coisas

Para cada um, o tempo é relativo
para Um, cada relativo é um tempo.
As coisas sempre são coisas até que Um torne-as outras coisas.
Que por sinal, não deixam de ser chamadas de coisas por conta disso.
O tempo não tem tamanho,
mas dependendo do indivíduo
pode ser grande ou pequeno.
As coisas em um pedaço do tempo.
Se mexendo ou não
pensando ou não existindo
são sempre coisas em um pedaço de tempo.
Tempo que diminui para quem tem pressa,
que devagar passa quando a mão no gelo se coloca e
voa enquanto se namora...
Essa coisa de tempo da um nó!
Aliás...
O tempo é uma coisa ou essa coisa toda é o tempo?


By Andrew Milk

terça-feira, 4 de maio de 2010

Lembranças da infância na casa da vovó

Parado.
Pensamento vai longe como carro que já passou na porta da frente da casa.
Passarinho ali faz a primeira refeição na calçada,
que me lembra do cheiro da galinha cozida feita por minha avó.
Mais um pensamento se vai com outro carro que passou na frente da porta de casa.
Hora do desenho.
Vovó! Me traz um copo d'água...!
Cai o vaso no chão a culpa é minha.
Subo no telhado com medo da bronca!
-Não pode jogar bola de meia na sala, que assusta os passarinhos!
-Pega o tamborete pra abrir o chuveiro muito alto.
No colo do Luiz sento.
e com a mão na orelha assisto o jornal que passa na TV.
Na rede balanço e Luiz pergunta as capitais...
O sono vem e no quarto de Luiz me deito.
Durmo pois amanhã começa tudo de novo...
Lembranças da infância na casa da vovó...
Lembranças...
Infância...
Sem rascunho...
Coisas que nunca voltam.
Mas que para serem vividas, só basta lembrar.

By Andrew Milk

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Insignificante Erro

Ferir quem se ama é ferir-se.
Trair quem se ama é trair-se.
Até quando vou continuar caminhando nesse auto sofrimento?
Se culpo a quem amo pelo erro cometido,
com que direito peço perdão?
Será que culpa sendo primeiro ou segundo deixa de se chamar culpa?
Ou ameniza o sofrer em saber que a quem se ama fez a culpa sua ser primeiro?
Relevo culpa sua, não por que também erro e tenho medo,
porém, relevo pois o peso do erro teu sobre mim é insignificante diante do amar meu para contigo.



By Andrew Milk

sábado, 1 de maio de 2010

Sintaxe à Vontade

Sem horas e sem dores
Respeitável público pagão
a partir de sempre
toda cura pertence a nós
toda resposta e dúvida
todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser
todo verbo é livre para ser direto e indireto
nenhum predicado será prejudicado
nem tampouco a vírgula, nem a crase nem a frase e ponto final!
afinal, a má gramática da vida nos põe entre pausas, entre vírgulas
e estar entre vírgulas pode ser aposto
e eu aposto o oposto que vou cativar a todos
sendo apenas um sujeito simples
um sujeito e sua oração
sua pressa e sua verdade,sua fé
que a regência da paz sirva a todos nós... cegos ou não
que enxerguemos o fato
de termos acessórios para nossa oração
separados ou adjuntos, nominais ou não
façamos parte do contexto da crônica
e de todas as capas de edição especial
sejamos também o anúncio da contra-capa
mas ser a capa e ser contra-capa
é a beleza da contradição
é negar a si mesmo
e negar a si mesmo
pode ser também encontrar-se com Deus
com o teu Deus
Sem horas e sem dores
Que nesse encontro que acontece agora
cada um possa se encontrar no outro
até porque...

tem horas que a gente se pergunta...
por que é que não se junta
tudo numa coisa só?



By Fernando Anitelli

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Momento Único

Uma vez. Uma vez somente única. Você ainda que desconhecida, meus olhos fez brilhar. Prata reluzente. Noite fria, negra, noite fria. Manhã, perto tu estavas. Semanas não te vejo. Saudades de quem era desconhecido.

Ao longe te conhecer foi arrependimento do tempo perto que perdi.
Ao longe te conhecer foi querer pertencer a tua vida ao longe.
Escolhas diferentes em caminhos diferentes.
Separados pelas escolhas.
Juntos pelo pertencer ao momento passado.
"É como se a gente se pertencesse mesmo sem se pertencer".

Escolhas diferentes que pensamentos iguais fazem querer dar certo. Pensamento em outra vez somente única. Não única de momento, única de perfeito.

By Andrew Milk

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Só o seu sorriso

Expressão máxima da alma flamejada pela alegria. Sorriso. Encantador de maneira tal, que meus olhos ao contemplar, brilhantes estátuas se tornam.


Com os olhos sorrir e de maneira egoísta pensar: - são só meus. Mera ilusão.

Perfeição de sorriso que faz com que meus lábios ouçam o chamar para mais perto.
Beijar-te enquanto tua boca ainda é sorriso.
Mas como não se contagiar diante da perfeição?

E quando ao encostar com os seus, como quase que de reflexo, um sorriso abro em contra-partida, que logo se apaga diante da perfeição do seu.

Sorriso, só riso, riso, só, só sorriso, só o seu sorriso.


By Andrew Milk

terça-feira, 6 de abril de 2010

Eclipse

O impossível acontece. Quão grande é o sentir, mas os olhos não se cruzam, e nem ao sonhar os corpos se tocam. Que mar negro de escuridão é esse que vem separar-nos?

Sol orgulhoso. Com seu resplendor faz com que todos se afastem.

Lua bela e enamorada. De tão meiga, em meio ao mar negro, companhia das estrelas não lhe falta.

Tão diferentes. Feitos um para o outro.

Negro mar que faz dois seres de tão grande esplendor ao longe se amarem.

Do Sol tens o orgulho. Da Lua tens a encantadora beleza.

Amor impossível?

O impossível de nada vale para o amor. Na ansiedade me deito ao esperar o eclipse que por instantes há de nos unir.


By Andrew Milk

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Doceamargo ódio

Ódio, doce ódio, quem com seu sabor amargo desce em minha garganta querendo de algum modo ser manifestado.

Doce ódio que com seu sabor amargo faz-me querer ainda mais degustá-lo.
Doce. Amargo. Sabores tão distintos. Para a alma sabores completamente homogênios.
Doce ódio com seu sabor amargo, que passeia na alma enfurecida de quem foi atiçado.

Ira. Amiga derivada do ódio que de incontrolável flamejo se esvai com um só grito.
Doceamargo ódio. Que se dissipa e ao fim chega, por não ter sido manifesto.


By Andrew Milk

Tempo Insano

E quando o tempo é o autor de toda desordem?
Distância não em quilômetros mas em anos.

Olhas para mim como se eu pudesse fazer algo, porém, culpa é de toda minha em primeiro viver deixando-te retardatária. Tempo insano que nos faz sofrer. Abismo de anos que faz querer lançar-se ao ponto de ir contra a natureza que não nos deixa parar de morrer...

Sentar, e esperar, seria fingir que o óbvio não existe. Renegar algo que é concreto, real.

E o amor, crescente, caminha ao lado dos anos que um dia hão de ser insignificantes.


By Andrew Milk

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Razão Cruel

Os anos lhe são acrescentados e a razão entra de forma tão cruel, que o espaço do amor, que era de devido direito lhe dado, se torna nada.
Porque os anos são tão cruéis com o amor a ponto de se casarem com a razão?
Razão, cruel razão, és feliz separando o amor da pessoa a ser amada?
Razão, és tão cruel porque nunca amantes e sim só racionalizates, esboçastes em poucas retas o que é amor.
Conheces o amor de ouvir falar. Conheces o amor pois é ele quem tu separas, o que de princípio, nunca deveria ser separado.


By Andrew Milk